Gunter Zibell


- Não se está reproduzindo um ambiente de ‘Guerra Fria’, nem de tempos ainda mais remotos. É uma disputa de poder, como tantas outras, mas o equilíbrio de forças mudou muito nas últimas décadas.


- A influência dos EUA não está diminuindo em anos recentes, ao contrário. Nos últimos 3 ou 4 anos quase todas as turbulências políticas (Líbia, Síria, Irã, Sudão, Egito, Tunísia e a própria Ucrânia) foram ou para não mudar nada ou para reforçar posições pró-EUA.


- Não há dúvidas sobre a importância estratégica da Crimeia para a Rússia, mas a eventual (e agora provável independência - como república títere - dessa região) pode ser uma ‘Vitória de Pirro’ no médio prazo: ocorre que, pela matemática eleitoral, os 3% (60% de 5%) de votos de falantes de russo dessa região farão falta nas eleições gerais da Ucrânia, há muito sempre ‘apertadas’. E a eventual secessão empurrará definitivamente a porção falante de ucraniano, que passará a ser maioria, para a esfera de influência da U.E.


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Fonte: Anotações para uma conversa sobre Crimeia»

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